Eu me vejo de cabelos brancos,sentadinha em uma cadeira em movimento vem-e-vai e sobretudo,escrevendo.


(Ana Stefana Lisboa)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

E quando coloco as mãos na cabeça,sinto meu corpo movimentando,quase como um vem-e-vai,digamos que em alguma ciranda,alguma brincadeira de criança.Benditas peças.São elas as culpadas deste vendaval sem fim: remexem entre si,sem dó,grudam,desgrudam,discutem dentro de mim.Que tal contarmos de um até dez e decidirmos em que momento cada uma deve ter seu tempo de remelexo ou preferem que eu acorde no fim deste alvoroço?